O médico veterinário trabalha em prol da saúde e do bem-estar dos animais, prestando atendimentos dos mais variados tipos visando a preservação da saúde destes. A contribuição desse profissional é fundamental locais que possuem uma fauna amazônica e, ao mesmo tempo, exótica como o Parque Zoobotânico Mangal das Garças, administrado pela Organização Social Pará 2000.
O veterinário também atua na preservação da saúde pública, o que impacta também nos seres humanos, uma vez que tais profissionais realizam o controle de zoonoses, que são doenças transmitidas dos animais para o homem, e do controle de produtos de origem animal consumidos pela população.
“É uma grande satisfação ser um veterinário, principalmente cuidar de animais silvestres. Você vive tudo intensamente, para que o animal esteja bem, em prol do bem-estar dele, para cuidar, nutrir e dar todo o aparato necessário”, comenta Camilo González, veterinário do Mangal das Garças.
Camilo acrescenta que a medicina veterinária é uma profissão enriquecedora em todos os sentidos e que os profissionais aprendem a lidar com as perdas e demais ciclos da vida. Para González, é um trabalho crucial para desenvolver a empatia.
“Com os animais silvestres, aprendi a contemplar a beleza da natureza, da ordem natural e da biodiversidade. Essa percepção também aguça nossa sensibilidade para admirarmos respeitosamente as demais belezas da vida”, constata o veterinário.
O Yomtob Hamoy, médico veterinário que também atua no Mangal das Garças, diz que trabalhar no Parque é uma experiência incrível, que o move na busca de mais conhecimento, afim de proporcionar a todas as espécies de animais que habitam o espaço uma melhor qualidade de vida.
“Ser veterinário é aprendizado constante, ter a capacidade de ver, perceber e entender as necessidades dos animais, ainda que eles não falem nossa língua. É ter amor e muita dedicação para contribuir com o bem-estar de todas as espécies.”, declara Hamoy.
Ser médico veterinário envolve amor, contato e vínculo com os animais, uma doação diária pelo bem-estar de espécies tão diferentes como as que compõe a fauna do Mangal das Garças. Por isso, a administração do Parque agradece esses profissionais tão importantes para a preservação ambiental e para a Amazônia.
Programação diária no Mangal:
– Soltura das borboletas no Borboletário: 10h e 16h (monitorado)
– Passeio da Coruja Olívia: de terça a sexta – 17h
– Alimentação das garças no Recanto da Curva: 11h, 15h, 17h30
Serviço
O acesso ao Mangal das Garças exige o uso obrigatório de máscara e permanência no local.
Funcionamento: de terça a domingo, das 8h às 18h. O espaço fecha para manutenção nas segundas-feiras.
Espaços monitorados: Farol, Viveiro das Aningas, Museu Amazônico da Navegação e reserva José Márcio Ayres (borboletário). Para visitar os espaços monitorados, é necessário adquirir o ingresso por R$ 5,00 cada ou R$ 15, 00 o passaporte para visitar todos.
Texto: Gabriel Nascimento